DIA DO GOLEIRO: AS CAMISAS HISTÓRICAS DO SPFC

 Zetti com sua camisa histórica, que deu títulos importantes ao SPFC. Crédito: Reprodução

São-Paulinos de plantão!

O goleiro talvez seja a posição mais peculiar do futebol, afinal de contas, pode se transformar em vilão ou em herói de uma hora para outra. Além disso, quem veste a "1" sempre fica marcado por uma defesa impossível ou até mesmo de um pênalti.

Mas tem outro fator que transforma o goleiro e algo cativante: sua camisa. Sempre diferenciado dos jogadores de linha, os arqueiros são donos muitas vezes de design ousados, com cores fortes. Os defensores da meta são-paulina não são diferentes. Ao longo da história, mantos se tornaram inesquecíveis, muito por causa da qualidade do atleta ou por causa de um modelo marcante.

Para homenagear o dia do goleiro, relembramos algumas camisas da históricas do São Paulo. Confira abaixo:


José Poy entra em campo no Pacaembu na década de 1940. Crédito: Reprodução  

JOSÉ POY - DÉCADA DE 1940
Uma camisa histórica para um goleiro histórico. Pode parecer simples, mas a verdade é que o modelo utilizado pelo ídolo argentino não deixou de ser atual. Toda preta, recebe o símbolo do SPFC no meio, bem em destaque. Precisa de mais nada!


Waldir Peres provoca jogador do Galo nos pênaltis de 1977. Crédito: Reprodução

WALDIR PERES - 1977
Nada mais justo do que falar sobre a camisa que ajudou a desestabilizar os cobradores do Atlético-MG e dar o primeiro título nacional ao Tricolor. A cinza clara, com detalhes na gola em preto, branco e vermelho, utilizada no Mineirão por Waldir Peres, sem dúvida nenhuma é um marco. Simples, bonita e marcante.


Zetti faz defesa monumental pelo SPFC. Crédito: Reprodução

ZETTI - 1992
A camisa utilizada por Zetti na primeira conquista da Libertadores é uma das mais marcantes, já que tinha um conjunto de cores bem fortes. A combinação entre a cor fuscia e o preto foi imortalizada no pênalti que o goleiro pegou de Gamboa e pintou a América pela primeira vez em preto, branco e vermelho. Com essa mesma camisa, o SPFC também foi campeão do Paulistão em 1991, diante do Corinthians.


Modelo utilizado por Zetti entre 1993 e 1994. Crédito: Reprodução

ZETTI - 1993
Icônica, ousada, marcante e pé quente. O modelo utilizado entre 1993 e 1994 é um marco histórico nas camisas de goleiro, tanto que até hoje é possível ver bastante gente vestindo essa peça específica em jogos do SPFC. Além de presenciar uma atuação monumental no Pacaembu, em que o bicampeão mundial fechou o gol e garantiu o 0 a 0 contra o fortíssimo Palmeiras de Luxemburgo, na Libertadores, em 94, a camisa deu sorte na disputa de pênaltis contra o Flamengo, na final da Supercopa, um ano antes.


Rogério Ceni em ação com sua camisa a lá Montoya. Crédito: Rubens Chiri

ROGÉRIO CENI - 1999
Rogério Ceni teve uma das coleções mais legais de camisas. Baseada no modelo usado por Navarro Montoya, do Boca Jrs, a série com os desenhos de caminhão, avião e trem, foi um sucesso entre os são-paulinos. A do caminhão, por exemplo, ficou marcante por causa de seu design arrojado e cor forte. Sem dúvida, a amarela era a mais bonita.


Rogério Ceni comemora gol pelo SPFC. Crédito: Reprodução

ROGÉRIO CENI - 2000
O modelo que estampava um avião no peito também fez história, já que protagonizou o único gol do Mito em final de campeonato. Foi contra o Santos, no empate em 2 a 2, pelo Paulistão de 2000. Aqui, vale a curiosidade de que o desenho foi desenvolvido pelo próprio goleiro são-paulino.


Modelo utilizado por Rogério Ceni em 2007 foi o primeiro com o "01". Crédito: Reprodução

ROGÉRIO CENI - 2007
Essa foi uma das grandes sacadas em uma camisa de goleiro. A peça podia parecer simples, já que recebia o mesmo design do uniforme listrado, mas é importantíssima, afinal de contas, iniciou a numeração 01, que virou uma espécie de marca para Ceni. A ideia era colocar o 10 (número do craque do time) ao contrário. Deu certo!


Camisa dourada protagonizou o centésimo gol de Ceni em 2011. Crédito: Reprodução

ROGÉRIO CENI - 2011
Ainda bem que o histórico centésimo gol foi marcado com uma camisa linda. Dourado, com detalhes em preto e vermelho, o manto foi imortalizado pelos torcedores. Além do feito diante do rival, a peça teve seu design adaptado em um relógio de pulso que fazia parte de uma coleção exclusiva, lançada na aposentadoria de Ceni.

Rogério utiliza seu último modelo de camisa como jogador. Crédito: Reprodução

ROGÉRIO CENI - 2015
A última camisa utilizada por Rogério Ceni foi na cor chumbo, especialmente feita para o goleiro. Ela não ganhou título, mas seu design foi um dos mais bonitos já utilizados pelo Mito. Os detalhes em dourado e vinho deram um toque a mais no uniforme.


Vai, São Paulo!









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