SELEÇÃO TRICOLOR: A ESCALAÇÃO DO SPFC DO SÉCULO 21 SÓ COM JOGADORES REVELADOS PELA BASE

 

Casemiro, Lucas e Kaká foram revelações do São Paulo no Século 21. Crédito: Montagem/ arte globoesporte.com

São-Paulinos de plantão!

Uma das coisas que mais animou o torcedor do São Paulo durante a primeira fase do Campeonato Paulista de 2021 foi o surgimento de jogadores das categorias de base. Entre os nomes que mais se destacaram neste início de temporada, estão o volante Rodrigo Nestor, o atacante Galeano, o lateral Wellington e o meia Talles Costa. Esse grupo se junta aos já conhecidos Igor Gomes, Gabriel Sara e Luan, que também vieram de Cotia e hoje são peças fundamentais no time profissional.

Historicamente, o tricolor revelou grandes nomes do futebol brasileiro, como Kaká, Hernanes, Lucas Moura, entre outros. Entre os mais antigos, estão Cafú, Muller, Silas, etc. Por isso, o blog montou um time do século 21 formado só por atletas que foram formados nas categorias de base do Morumbi. É importante alertar que só foram escolhidos as revelações a partir do ano 2001.

Entre os critérios, foram avaliados as expectativas criadas pelo jogador, relevância no futebol brasileiro, tempo de clube, títulos conquistados no São Paulo e em outros lugares, além da identificação com o torcedor. 

Antes de falar sobre os escolhidos, temos que fazer menção honrosa para Fábio Simplício (aquele que marcou de calcanhar contra o Corinthians e não deixou o meia Diego desrespeitar o símbolo do SPFC no Morumbi), David Neres (grande nome, mas infelizmente atuou pouco como profissional), Renan, Denílson (volantes que estavam no Mundial de 2005), Antony (atacante que se destacou em 2019 e foi vendido para o Ajax) e Rodrigo Caio (zagueiro campeão olímpico enquanto defendia o Clube da Fé).

Levando em conta esses fatores, a equipe ficou assim:

Lucas Perri; Éder Militão, Breno, Edcarlos e Fábio Santos; Casemiro, Júlio Baptista, Hernanes e Kaká; Lucas Moura e Diego Tardelli. Técnico: Oswaldo Alvarez (Vadão).

Abaixo, confira os pontos que mais se destacam entre os selecionados:

Lucas Perri - Enquanto Rogério Ceni foi titular (1997-2015), os jovens goleiros não receberam tantas chances assim. Agora, Perri pode quebrar essa escrita, afinal, já fez alguns jogos pelo profissional. Na base, ganhou vários títulos, entre eles a Libertadores Sub-20.

Lucas Perri como goleiro do São Paulo na Libertadores de 2020. Crédito: Rubens Chiri/ Divulgação SPFC

Éder Militão - Zagueiro de origem, se destacou como lateral direito em 2018. Na verdade, ele segurou o rojão em uma posição que era um dos principais problemas do clube desde a saída de Ilsinho, em 2006. Ganhou títulos importantes na base do São Paulo, mas foi campeão como profissional da Copa América de 2019 (Seleção Brasileira) e da Supercopa da Espanha (Real Madrid).

Éder Militão comemora gol pelo São Paulo. Crédito: Divulgação SPFC

Breno - Após se destacar no vice-campeonato da Copinha de 2007, subiu para o profissional e montou uma das melhores defesas que o São Paulo já teve, ao lado de Miranda e Alex Silva. Naquela campanha do título Brasileiro, ele foi fundamental ao marcar dois gols e ainda ajudar o time a não sofrer gol em nove jogos seguidos, ou seja, 988 minutos. Um recorde!

Breno em ação pelo São Paulo no Brasileirão de 2007. Crédito: Divulgação SPFC

Edcarlos - Subiu para o profissional em 2005, enquanto Émerson Leão era o técnico. Venceu a Libertadores de 2005 e foi titular no Mundial do mesmo ano, anulando o poderoso ataque do Liverpool. Era limitado, mas tinha raça e, por isso, o torcedor o respeitava.

Edcarlos foi revelado em 2004 e conquistou o Mundial de 2005. Crédito: Reprodução SPFC

Fábio Santos - Talvez o que tenha menos identificação com a torcida, já que se destacou no rival Corinthians. No entanto, sua passagem pelo Tricolor é marcante, afinal de contas, foi revelado em 2003 e conquistou em 2005 o Paulista, a Libertadores (entrou no segundo tempo da final) e o Mundial.

Fábio Santos treina no CT da Barra Funda. Crédito: Reprodução SPFC

Casemiro - Considerado um dos melhores volantes da atualidade e peça chave da Seleção de Tite, despontou em 2010, vencendo a Copinha ao lado de Lucas Moura e fazendo parte do grupo que conquistou a Copa Sul-Americana de 2012. Hoje é importantíssimo no Real Madrid, clube em que ganhou a Champions League por quatro vezes. 

Casemiro estreou como profissional em 2010. Crédito: Divulgação SPFC

Júlio Baptista - Surgiu no profissional em 2001 e o inédito o Rio-SP. Também conquistou o Supercampeonato Paulista de 2002. Saiu do clube em 2003 e criou uma carreira sólida na Europa, passando por Sevilla e Real Madrid. Foi campeão da Copa América de 2007, pela Seleção Brasileira, fazendo um golaço na final, contra a forte Argentina.

Júlio Baptista durante jogo contra o Juventude em 2003. Crédito: Reprodução

Hernanes - Sem dúvida, um dos maiores ídolos recentes do torcedor! Fez seus primeiros jogos como profissional em 2005, mas explodiu dois anos depois, após se destacar numa excursão que o SPFC fez na Índia. Foi bicampeão Brasileiro (2007 e 2008) sendo protagonista e o craque do campeonato, além de voltar em 2017 para salvar o time do rebaixamento. Eterno Profeta!

Hernanes foi importante para salvar o São Paulo do rebaixamento em 2017. Crédito: Divulgação SPFC

Kaká - O que falar de quem surgiu fazendo dois gols em uma final que garantiu um título inédito para o clube (Rio-SP) e em seguida virou um dos principais nomes do futebol brasileiro? Com certeza, outro grande ídolo, ainda mais levando em conta o que conquistou ao longo da carreira. Pena que com a camisa tricolor não vieram tantas conquistas.

Kaká celebra gol marcado pelo São Paulo em 2003. Crédito: Reprodução

Lucas Moura - Outro que está entre os mais queridos dos são-paulinos. Subiu em 2010 após ganhar a Copinha daquele ano. Assumiu o protagonismo na hora da decisão e foi um dos responsáveis pelo título inédito da Copa Sul-Americana. Em seguida, foi para o PSG e hoje é importante no Tottenhan, da Inglaterra. 

Lucas em ação com a camisa do Tricolor. Crédito: Divulgação SPFC

Diego Tardelli - Esse certamente não conseguiu criar identificação com o torcedor. Quase perdeu a posição para David Neres. No entanto, ficou mais tempo no clube e ganhou mais títulos como profissional no SPFC do que o atacante do Ajax. Surgiu em 2003 e foi vice-campeão da Copinha em 2004. Depois disso, destacou-se em 2005, quando foi artilheiro na campanha do último título Paulista do SPFC e venceu a Libertadores, marcando o último gol da final, contra o Atlético-PR. Se destacou em outros grandes clubes do Brasil, como Atlético-MG e Grêmio.

Diego Tardelli em ação contra o River Plate pela Sul-Americana. Crédito: Reprodução

Oswaldo Alvarez (Vadão): Ele ficou por volta de seis meses no São Paulo, mas deixou um legado importante, já que conquistou o inédito Rio-SP e lançou mais de um jogador citado neste texto (Kaká e Júlio Baptista, por exemplo). Além disso, ao longo da carreira também revelou outros grandes nomes do futebol brasileiro quando treinou o Mogi Mirim. Um deles foi o Pentacampeão do Mundo pelo Brasil, Rivaldo.

Técnico Vadão conquistou o inédito Rio-SP em 2001 pelo São Paulo. Crédito: Reprodução


Curtiram o time? Faltou alguém?

Vai, São Paulo!


Comentários

  1. Boa, curti! Acho que vale uma menção honrosa ao Fábio Simplício e ao Denilson, meio de campo. Dois bons nomes. Antony e David Neres também poderiam fazer parte caso tivessem conquistado algum título.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Com certeza! Ótimos nomes! Também teve o Renan (volante campeão em 2005), o Wellington (campeão da Sula), o Jean que foi campeão Brasileiro em 2008...

      Excluir

Postar um comentário