TBT TRICOLOR: 16 ANOS DO TRI DA LIBERTADORES

 Jogadores do São Paulo comemoram a conquista da Libertadores de 2005. Crédito: Reprodução

São-Paulinos de plantão!

O dia 14 de julho é histórico. Se os franceses comemoram a Queda da Bastilha, os tricolores celebram o tricampeonato da Copa Libertadores da América. Em 2021, completam 16 anos da conquista do título, que chegou após duelo contra o Athlético-PR na final. 

No primeiro jogo, 1 a 1, no Beira-Rio. Na volta, um sonoro 4 a 0 no Morumbi. Na finalíssima, os gols foram marcados por Amoroso, Fabão, Luizão e Diego Tardelli. Com o resultado, o São Paulo se tornou o primeiro clube brasileiro a vencer três vezes a competição sul-americana.

Para comemorar a data, separamos algumas curiosidades deste feito histórico. Confira abaixo:

MÉDIA DE PÚBLICO NA COMPETIÇÃO
A média de público do SPFC na competição foi de 48.822 pessoas. O maior público foi alcançado justamente na final, contra o Athlético-PR, com 71.986 pessoas.

JOGADORES INVICTOS
O Tricolor perdeu apenas um jogo durante a campanha (para o Tigres-MEX, por 2 a 1, no segundo jogo das quartas de final). Acontece que nem todos os titulares atuaram nessa partida. Ao todo, o time teve 10 atletas do elenco que terminaram a competição invictos. São eles: Cicinho (11 jogos), Diego Tardelli (8 jogos), Edcarlos (8 jogos), Grafite (8 jogos), Amoroso (4 jogos), Marco Antônio (4 jogos), Alê (4 jogos), Fábio Santos (1 jogo), Jean Carlos (1 jogo) e Falcão (1 jogo).

MINEIRO ILESO
O Camisa 7 jogou todas as partidas do torneio, ou seja, 14. Sabe quantos cartões amarelos ele levou? NENHUM! Pois é, Mineiro mostrou que é craque e passou todas as partidas fazendo uma marcação forte sem ser desleal. Sem dúvida, o volante foi um dos principais nomes da conquista.

LUIZÃO HISTÓRICO
O atacante teve grande identificação com os grandes rivais do SPFC, principalmente o Corinthians, já que ganhou muitos títulos por lá. No entanto, ele também deixou a sua marca com o manto sagrado tricolor. Com ele, se tornou o maior artilheiro brasileiro da Libertadores. A marca foi atingida na vitória contra o The Strongest, por 3 a 0, no Morumbi. Ao todo, Luizão tem na história da Liberta 29 gols. Em 2005, marcou 5, sendo um deles na final contra o Furacão.

GOL PARA ENTRAR PARA A HISTÓRIA!
Ao longo da campanha, o São Paulo fez alguns gols marcantes. Um deles foi especial! Estou falando do gol de número 10.000 da história da Libertadores! Ele foi marcado por Cicinho, de falta, na vitória por 2 a 0 contra o Palmeiras, no Morumbi, em partida válida pelas oitavas de final.

PRESENÇA ILUSTRE
Quem também fez parte do elenco foi o craque do Futsal, Falcão. É verdade que ele foi embora antes da final, mas entrou em campo uma vez ao longo da campanha. Isso aconteceu contra a Universidad de Chile, no Morumbi, ainda na fase de grupos. O Camisa 12 entrou no segundo tempo e quase marcou marcou um gol. O jogo terminou 4 a 2 para o Clube da Fé.

PRIMEIRA FINAL COM DOIS TIMES DO MESMO PAÍS
Ao longo da história da Libertadores, quatro vezes aconteceu uma final com dois times do mesmo país. A primeira vez foi justamente em 2005. Depois de grande briga dos bastidores para definir o palco do primeiro jogo, SPFC e Athlético-PR jogaram em Porto Alegre, no Beira-Rio (a Arena da Baixada não tinha na época capacidade mínima para sediar o duelo) e em Sampa, no Morumbi.

MAIS DE UM TÉCNICO
O Tricolor teve mais de um técnico ao longo da competição. O time estreou na Bolívia, contra o The Strongest, com Émerson Leão no banco de reservas. Ele dirigiu o time em 4 jogos (2 vitórias e 2 empates). Assim que acabou o Paulistão, o treinador foi para o Japão e Milton Cruz assumiu interinamente. O auxiliar comandou a equipe no empate em 1 a 1, com a La U, em Santiago. Paulo Autuori fez sua estreia no torneio ja partida seguinte, contra o The Strongest, no Morumbi. Ao todo, ele fez 9 jogos (7 vitórias, 1 empate e 1 derrota).

CASO DESÁBATO
Na partida entre São Paulo e Quilmes-ARG, no Morumbi, que terminou 3 a 1 para o Tricolor, o zagueiro argentino Desábato, teve voz de prisão decretada após o término do jogo. Tudo porque fez ofensas racistas a Grafite durante o primeiro tempo. Na confusão, o atacante brasileiro foi expulso e depois foi até a delegacia de polícia prestar queixa. Desábato chegou a passar duas noites na prisão e pagou a fiança de R$ 10 mil. Depois disso, Grafite retirou a queixa. De acordo com o delegado do caso, Osvaldo Nico Gonçalves, esse foi o primeiro caso de racismo no Brasil que teve providências tomadas. 

Vai, São Paulo!

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