São-Paulinos de plantão!
Após a eliminação para o Fortaleza, na Copa do Brasil, reparei em vários perfis nas redes sociais comparações entre os times do São Paulo de 2020 e 2021 e resolvi dar o meu pitaco. Para mim, o de 2021 ainda é melhor que o do ano passado.
É verdade que a equipe de Hernán Crespo sofreu duas eliminações pesadas recentemente, com atuações pífias e inaceitáveis, principalmente no duelo contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil. Além disso, neste momento (17/09), se encontra na 16ª posição do Campeonato Brasileiro, um ponto acima da zona de rebaixamento. Mesmo com esses elementos, ainda é melhor que Fernando Diniz e companhia.
Em primeiro lugar, o time de 2021 tirou o SPFC da fila de títulos! Tudo bem que venceu o Paulistão, o torneio mais fraco do calendário, mas antes disso o Tricolor não tinha absolutamente nada. Não se esqueçam da angústia que existia antes de 23 de maio, data da final contra o Palmeiras. E mais, conseguiu uma vitória histórica contra o Racing, na Argentina, que o colocou nas quartas de final da Libertadores, algo que não ocorria desde 2016.
Enquanto isso, Fernando Diniz colecionou vários vexames, como ser eliminado do Estadual para o "catadão" do Mirassol, em pleno Morumbi, sair da Liberta na fase de grupos perdendo para o fraquíssimo Binacional-PER, e perder um Brasileirão praticamente ganho, deixando escapar uma vantagem de sete pontos para os demais adversários na reta final.
No meio dessa queda imperdoável, teve a discussão patética entre treinador e Tchê Tchê no jogo em Bragança Paulista (o "Caso Perninha") e a maior derrota sofrida dentro do Morumbi. Sim, estou falando do 5 a 1 para o Internacional, no jogo que valia a liderança da competição.
Para não ficar só nos resultados, o estilo de jogo de Crespo já mostrou ser mais eficiente que o do atual técnico do Vasco. O time do Diniz só tocava a bola para o lado, não era incisivo no ataque e tinha uma saída de bola irritante, que colocava o sistema defensivo inteiro em risco. Com o argentino, o time ganhou mais segurança defensiva e uma intensidade maior, que dá mais objetividade ao ataque. Mas, sim, há momentos que parece com o seu antecessor e neste momento da temporada não consegue ser efetivo.
Sem ser injusto, tem um quesito que Diniz leva vantagem: a dupla de ataque. Luciano e Brenner demonstraram muito entrosamento e poder de decisão em momentos importantes. Já Crespo, segue sem encontrar uma dupla ideal. Com a chegada de Calleri, isso pode mudar. Tomara!
E quanto aos treinadores? Não há muito o que dizer. Para mim, tá claro que Crespo é melhor que Fernando Diniz. Por mais que esteja em formação e tenha cometido erros nas eliminações do São Paulo, o ex-atacante já conquistou títulos importantes e tem melhores resultados na carreira que o colega.
E para você, quem é melhor?
Vai, São Paulo!
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