TBT TRICOLOR: RELEMBRE A PRIMEIRA PASSAGEM DE CALLERI NO SÃO PAULO

Calleri comemora gol marcado na Libertadores de 2016. Crédito: Rubens Chiri/ São Paulo FC 

São-Paulinos de plantão!

Como o assunto da semana é o retorno de Jonathan Calleri ao São Paulo, o TBT Tricolor relembra como foi a passagem do atacante em 2016.

Na época, ele veio por empréstimo do Boca Jrs-ARG com um contrato de seis meses. No início daquele ano, o SPFC vivia um período de reconstrução, pois perdeu as referências de Rogério Ceni (aposentou no final de 2015) e Luis Fabiano (acabou o contrato). 

Calleri foi o quarto reforço, já que anteriormente chegaram o zagueiro Diego Lugano (retornou para ser o líder do time), o lateral-esquerdo chileno Eugenio Mena e o atacante Kieza. No comando, estava o técnico argentino recém contratado, Edigardo "Paton" Bauza.

Calleri celebra seu primeiro gol com a Camisa do São Paulo, em 2016. Crédito: Ari Ferreira/ Lancepress

ESTREIA

A admiração entre torcida e jogador começou já no primeiro toque do atleta na bola. E bem numa partida eliminatória da Libertadores, torneio que é sempre apaixonante para o são-paulino. Na oportunidade, Calleri entrou no segundo tempo da partida contra o César Vallejo, do Peru, em Trujillo, e empatou fazendo um golaço de cobertura. 

A partida terminou 1 a 1 e isso deu uma boa vantagem para os brasileiros no jogo de volta da Pré-Libertadores, que aconteceu no Pacaembu. Dessa vez, Calleri foi titular e até mandou uma bola na trave, mas não marcou. A partida terminou 1 a 0 para o Tricolor, gol marcado por Rogério, o "Neymar do Nordeste", já nos minutos finais. O resultado garantiu a equipe na fase de grupos da competição, onde teve que enfrentar River Plate-ARG, The Strongest-BOL e Trujillanos-VEN.

Aliás, contra os venezuelanos, no Morumbi, o então Camisa 12 (agora vai vestir a 30) marcou quatro vezes. O placar de 6 a 0 (outros gols foram marcados por João Schimidt e Kelvin) serviu como combustível para a retomada da equipe na Liberta, já que nos três primeiros jogos da chave, Bauza e companhia foram mal, somando uma derrota em casa para o "The Strongest" (1 a 0).

Calleri comemora gol marcado contra o River Plate, na Libertadores de 2016. Crédito: Rubens Chiri/ São Paulo FC

GOLS EM ANTIGO RIVAL

Contra o River Plate foi algo especial! Tudo porque o argentino atuou pelo Boca e via nos "Millonarios" um grande rival. Além disso, o histórico Marcelo Gallardo já era treinador dos argentinos em 2016 e, naquele momento, defendia o título da Libertadores (foi campeão em 2015). 

Com certeza, a equipe de Buenos Aires tinha um timaço, com D'Alessandro, Mercado, Alário, Vangioni e Mora. No Monumental de Nuñez, empate em 1 a 1. O gol do São Paulo foi de Paulo Henrique Ganso. No Morumbi, um jogaço! O SPFC precisava vencer para continuar com chances de classificação e os estrangeiros queriam garantir o primeiro lugar do grupo.

O Camisa 12 foi o nome do duelo! Fez dois gols e aumentou a esperança dos tricolores. No primeiro tento, recebeu na área, dominou e chutou com força, sem chances para o goleiro Barovero. No segundo, mandou uma cabeçada certeira após cobrança de falta de Michel Bastos. E teve mais: Calleri provocou D'Alessandro e ainda cavou a expulsão de Vangioni. O River ainda diminuiu no fim da partida com Domingo, mas o 2 a 1 permitiu a festa no Cícero Pompeu de Toledo.

Na partida seguinte, contra o The Strongest, na altura de La Paz, Calleri marcou o gol de empate e ajudou a segurar o 1 a 1, resultado que levou o SPFC para a próxima fase. Na Bolívia, ele jogou demais, tanto que irritou os adversários. Depois do apito final, o atacante comemorou tanto (até sofreu um baita chute nas costas de adversário) que, injustamente, levou cartão vermelho. Esse foi a partida que Dennis foi expulso e o zagueiro Maicon virou goleiro nos acréscimos.

Infelizmente, Calleri não conseguiu dar o tetra da Libertadores para os são-paulinos. Os brasileiros foram eliminados na semifinal, pelo Atlético Nacional-COL, em dois jogos com erros graves de arbitragem.

NÚMEROS

31 jogos
16 gols
3 assistências
39/76 finalizações no alvo
23 assistências para finalização do companheiro
- Fez um gol a cada 4,7 finalizações
- Participou de um gol a cada 126 minutos
- Finalizou na meta adversária a cada 24 minutos. 

Analisando as estatísticas, sem dúvidas Calleri deixou uma marca importante, tanto que a notícia de seu retorno cinco anos depois de sua saída deixou milhares de torcedores eufóricos e esperançosos. 

Que os títulos agora venham nesta segunda passagem. "OooOoOOOoOo, TOCA NO CALLERI QUE É GOL"!!!!!

Vai, São Paulo!

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