ANÁLISE: SÃO PAULO 1X1 SANTOS - BRASILEIRÃO 2021

 Crédito: Reprodução Montagem

São-Paulinos de plantão!

Um bom clássico no Morumbi e um empate ruim para São Paulo e Santos. Os dois não sobem na tabela e continuam próximos da zona de rebaixamento. 

Mesmo sem sair com a vitória, o Tricolor não foi apático. Sim, foi um time com muita dificuldade, principalmente na armação, mas que tentou vencer e se superar, mesmo depois de tomar um belo gol de Sánchez, logo aos cinco minutos do primeiro tempo.

Sobre a partida em si, os dois times entraram em campo com estratégias distintas. O Peixe se armou na defesa para jogar por uma bola e o Tricolor tentou pressionar o adversário no ataque, já que o técnico Hernán Crespo escalou quatro atacantes. E essa formação ousada do argentino funcionou.

Os donos da casa pressionaram o Santos e mantiveram o alvinegro dentro do próprio campo de defesa praticamente o tempo inteiro. O problema foi que, mais uma vez, o SPFC apresentou dificuldade na hora de construir chances mais claras de gol. Nos 90 minutos, o goleiro João Paulo não fez tantas defesas. De qualquer forma, foi bom ver in loco a equipe não se abatendo e lutando para marcar.

Para se ter ideia, a vontade de ganhar foi tão grande que Luciano e Calleri começaram a brigar para decidir quem bateria o pênalti. Ainda bem que o Camisa 30 bateu e fez, pois se errasse ia dar um baita problema. 

Entre os destaques são-paulinos, estão Igor Gomes, que jogou improvisado na lateral-direita e não comprometeu, Volpi, que fez uma defesa decisiva, salvando a equipe da derrota, e Calleri, que marcou o seu primeiro gol no Tricolor desde que retornou. 

Outro que foi bem foi Rigoni. Além de se movimentar bem pelo campo inteiro, quase virou o placar em um chute que passou raspando a trave santista, na reta final do primeiro tempo. Dessa vez, levou azar!

Pelo que foi o jogo nos dois tempos, o 1 a 1 foi justo. A boa notícia foi que os aproximados 5500 torcedores puderam matar a saudade do Sacrossanto e apoiar a equipe. Aliás, do apito inicial ao final não houveram vaias para jogadores, goleiro e treinador. Foi apoio o tempo inteiro! Que o time retribua esse carinho nas próximas partidas.

NOTAS:

Tiago Volpi - Sem falha no gol e fez uma defesa decisiva no final que salvou o time da derrota. 7,0!

Igor Gomes - Improvisado na lateral e foi bem. Fez o feijão com arroz e não comprometeu. Quase fez um golaço. 6,5!

Miranda - Uma pequena atrapalhada no início, mas depois foi seguro o resto do jogo. 6,5!

Léo - No primeiro tempo sofreu com Marinho e Sánchez. Melhor no segundo tempo. 6,0!

Welington - Também foi outro que cresceu na etapa final. Precisa acertar mais os cruzamentos. 6,0!

Luan - Firme na marcação. Jogo grande é com ele! Saiu bastante aplaudido. 6,5!

Rodrigo Nestor - Fez uma partida madura, com boa movimentação e ditando o ritmo da equipe. Chutou a bola que originou o pênalti. Foi o melhor do time. 7,5

Luciano - Foi lutador, cavou falta, incomodou o adversário. Para mim, quem tinha que ter cobrado o pênalti era ele. 6,5!

Marquinhos - Atuação apagada. Sentiu um pouco o jogo. 5,0!

Rigoni - Foi bem. Quase marcou o gol da virada. Dessa vez, chutou certo e levou azar. Mas é impressionante como se movimenta pelo campo. 6,5!

Calleri - Ainda sem ritmo, mas marcou o gol de empate (se errasse a penalidade ia dar baita problema). Foi mais participativo. Mesmo fora de forma, já mostrou que é melhor que Pablo e Éder. 7,0!

Gabriel Sara, Gabriel, Liziero e Benítez - Sara foi melhor do que os jogos passados. 6,0! Gabriel também não comprometeu. 6,0! Liziero e Benítez jogaram pouco. Sem nota!

Hernán Crespo - Foi ousado ao colocar quatro atacantes e Igor Gomes improvisado na lateral-direita. É verdade que o time apresentou de novo a dificuldade de criar oportunidades de gol, mas não foi apática. O coletivo foi bem melhor do que contra a Chapecoense. Não foi vaiado em momento algum. 7,0!

Torcida - Foi em pouco número (aproximadamente 5500 pessoas), mas enfrentou desorganização e dificuldade na hora do check-in, encarou frio, garoa e um horário ruim para uma quinta-deira. Mesmo com tudo isso, cantou, vibrou e APOIOU o tempo inteiro. Não tiveram vaias. Nota 10!

Vai, São Paulo!

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