ANÁLISE: SÃO PAULO 0X0 JUVENTUDE - BRASILEIRÃO 2022

Crédito: Montagem

São-Paulinos de plantão!

Mais um empate chato, frustrante e ruim no Campeonato Brasileiro. Contra o Juventude, então lanterna da competição, o São Paulo não soube aproveitar as fragilidades do adversário e ficou no 0 a 0, no Morumbi, diante de aproximadamente 20.000 pessoas.

A equipe de Rogério Ceni até apresentou volume, jogadas de linha de fundo e oportunidades de gol. No entanto, faltou capricho nos cruzamentos, qualidade na hora de definição e aquele algo mais dos jogadores, principalmente do trio de ataque, formado por Rigoni, Luciano e Éder. O fato é que esta partida específica era uma ótima oportunidade para o trio demonstrar autoridade, confiança e que tem condição de ser titular.

O que se viu no Morumbi foi o contrário. Enquanto Éder desperdiçou as melhores oportunidades do primeiro tempo, cabeceando a bola para o céu, Luciano tomou decisões erradas e foi fominha em várias jogadas. Numa delas, deixou de passar para um companheiro melhor posicionado para chutar em cima do goleiro. 

Agora, o mais decepcionante foi Rigoni. É impressionante como o argentino deixou de ser aquele jogador decisivo, técnico e eficiente que vimos quando Crespo era técnico do Tricolor.

Mas o empate não aconteceu só por causa desses três. Welington também foi mal nos cruzamentos, Rafinha estava totalmente disperso e Miranda teve a bola da partida em seus pés e perdeu um gol inacreditável. Além disso, os gaúchos executaram bem a sua estratégia.

Não à toa que a torcida saiu irritada e vaiando a equipe.

O resultado foi ruim e a irritação dos torcedores é legítima e justa. No entanto, neste momento é preciso ter paciência, afinal de contas, as opções de Ceni são escassas por causa do excesso de lesões e o SPFC vai precisar de apoio para sobreviver esse momento crítico da temporada, em que precisa se manter longe da degola (está há quatro pontos do Z4 e agora tem dois jogos seguidos fora de casa) e avançar na Sudamericana e na Copa do Brasil.

NOTAS:

Jandrei - Não foi exigido, mas saiu bem do gol em alguns momentos e não errou nas saídas de bola. 6,5!

Rafinha - Não foi para o jogo. Perdeu a bola de forma displicente pelo menos três vezes. 4,5!

Miranda - Atrás foi impecável, mas teve a bola do jogo nos pés e perdeu um gol inacreditável. 5,5!

Léo - Não teve tanto trabalho. 6,0!

Welington - Apoiou bem, mas faltou caprichar nos cruzamentos e partir mais para cima do adversário. 5,5!

Pablo Maia - Fez o básico e não comprometeu. 6,5!

Igor Gomes - Brigou, desarmou e distribuiu o jogo. Foi afobado em alguns lances e cometeu faltas que ajudaram o Juventude. 6,0!

Patrick - Sem a mesma efetividade dos últimos jogos. Saiu no intervalo, pois estava desgastado. 5,5!

Rigoni - Talvez teve o seu talento roubado pelos Monstars, Ets da Montanha Bobolândia do filme Space Jam (quem assistiu entenderá!). É impressionante como aquele jogador decisivo e técnico sumiu. 4,0!

Luciano - Tomou decisões erradas e foi fominha em mais de uma oportunidade. Dá para entender a causa de estar no banco. 5,0!

Éder - Teve as melhores chances de gol do primeiro tempo e acabou indo mal em todas elas. 5,0!

Rodrigo Nestor, Calleri, Diego Costa, Igor Vinícius e André Anderson - Nestor sem objetividade na frente. 5,5! Calleri perdeu uma das melhores chances do SPFC no segundo tempo, mas incomodou mais o adversário do que os colegas de ataque. Está claramente cansado. 5,5! Diego Costa foi correto. 6,0! Igor Vinícius foi melhor que Rafinha. 5,5! André Anderson foi outro que não soube ser efetivo. 5,0!

Rogério Ceni - Tentou de todos os jeitos sair com os três pontos. Poupou titulares, depois os escalou, além de mudar esquema durante a partida. Agora, precisa achar um jeito para que o Tricolor sobreviva esse momento crítico da temporada sem mais lesões. 6,0!

Vai, São Paulo!   



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