OS HERDEIROS DE PELÉ COM A 10 DA SELEÇÃO

 Pelé com a Camisa 10 da Seleção Brasileira. Crédito: Reprodução/ Montagem

São-Paulinos de plantão!

O mundo do futebol está mais triste com a partida de Pelé. Com a Camisa 10 da Seleção Brasileira, o Rei foi histórico e se tornou imortal, através de gols, dribles épicos e jogadas brilhantes. Não foi à toa que ajudou a colocar três das cinco estrelas no manto verde e amarelo.

Claramente, o time canarinho não terá um Camisa 10 como ele. No entanto, desde que Pelé parou de jogar, o Brasil possuiu grandes herdeiros do número.

Para homenagear o maior de todos, vamos relembrar quem vestiu a 10 nas Copas do Mundo depois de 1970. Confira a lista abaixo:

Rivelino foi o 10 nas Copas de 1974 e 1978. Crédito: Reprodução

RIVELLINO (1974 e 1978)
Quem teve a missão árdua de vestir a 10 depois do Rei foi Rivellino. Sendo um dos mais experientes no ciclo pós-mundial do México, o craque do Corinthians e do Fluminense fez coisas importantes nas Copas seguintes, mesmo com o Brasil não vivendo um momento mágico como em 70. Na Alemanha, marcou três gols e passou em branco na Argentina. De qualquer forma, ajudou na transição para uma nova geração de craques.

Zico marcou belos gols com a Camisa 10 da Seleção. Crédito: Reprodução

ZICO (1982 e 1986)
Para muitos, o melhor 10 depois de Pelé. Com sua classe, técnica e elegância, o Galinho de Quintino ajudou uma das melhores seleções de todos os tempos a encantar o mundo em 1982. Não ganhou a Copa do Mundo porque a Itália de Paolo Rossi (82) e a França de Michel Platini (86) não deixaram. Mesmo assim, o ídolo do Flamengo deixou um legado importante para o futebol e para a amarelinha.

Silas durante jogo da Seleção Brasileira. Crédito: Reprodução

SILAS (1990)
Na Copa da Itália, quem teve a missão de vestir o manto foi o meia Silas. Assim como todo aquele time comandado por Sebastião Lazaroni, acabou não se destacando, tanto que começou partidas importantes no banco, como a fatídica contra a Argentina, em que o Brasil foi eliminado.

Raí como 10 e capitão na Copa do Mundo de 1994. Crédito: Reprodução

RAÍ (1994)
Eterno craque do São Paulo, Raí ficou no banco no momento da decisão da Copa dos Estados Unidos. Tudo porque Carlos Alberto Parreira colocou Zinho para reforçar o meio e a marcação do time. No entanto, o irmão do Sócrates foi titular e capitão na primeira fase e até marcou um gol no Mundial. No caso, foi na estreia, contra a Rússia.

Rivaldo foi decisivo na Copa de 2002 vestindo a 10. Crédito: Reprodução

RIVALDO (1998/ 2002)
Dos Camisas 10 que vi na Seleção (não vi Zico e nem Pelé), sem dúvida o melhor! Além disso, foi o mais decisivo. Na Copa da França, garantiu a vaga na semifinal ao marcar um golaço de fora da área, contra a Dinamarca. Quatro anos depois, foi simplesmente brilhante. Tirou o Brasil do buraco nas oitavas contra a Bélgica com um golaço, marcou o gol de empate contra a Inglaterra e teve participação direta nos dois tentos de Ronaldo na final, já que chutou a bola que Oliver Kahn falhou e deu um corta luz magnífico para o Camisa 9 matar o jogo..

Ronaldinho Gaúcho comemora gol com a 10 da Seleção. Crédito: Reprodução

RONALDINHO GAÚCHO (2006)
Sua habilidade foi de um digno Camisa 10. No entanto, seu melhor momento na Seleção em Copas do Mundo não foi com o número de Pelé. Em 2002, ano em que marcou o gol de falta antológico diante dos ingleses, atuou com a 11. Em 2006, quando estava com a 10, não fez um bom Mundial e acabou decepcionando, assim como todo o time.

Kaká durante jogo da Copa de 2010 com a 10 do Brasil. Crédito: Reprodução

KAKÁ (2010)
Outro ótimo jogador, que viveu grandes momentos em Copas sem ser o 10. Na África do Sul, não estava 100% fisicamente e não se destacou. Contra a Costa do Marfim até foi expulso, algo raro na carreira do craque.

Neymar comemora gol com a Camisa 10 do Brasil. Crédito: Reprodução

NEYMAR JR. (2014, 2018 e 2022)
É fato que tem habilidade e se tornou legitimamente a principal referência técnica entre os jogadores brasileiros, durante o ciclo pós-copa de 2010. No entanto, não conseguiu se destacar nos momentos mais decisivos. Em 2014, se machucou contra a Colômbia e ficou de fora da semifinal. Já em 2018, mais rolou no chão do que jogou, o que irritou o país inteiro, e no Catar, até brilhou ao marcar um golaço contra a Croácia, mas não assumir a responsabilidade e esperar para cobrar o último pênalti (que não existiu!) pegou muito mal. Pelé e os citados acima, sem dúvida teriam cobrado o primeiro!

Vai, São Paulo! 

  

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