TBT SPFC: 23 ANOS DO PAULISTÃO DE 2000

 Rogério Ceni marca de falta em final do Paulistão 2000. Crédito: Reprodução

São-Paulinos de plantão!

Na história do São Paulo, há alguns gols de falta imortais. O maior deles talvez seja o marcado por Raí, contra o Barcelona, no Mundial Interclubes de 1992. Quem não teve a oportunidade de ver ao vivo esse lance, com certeza tem outro tento de bola parada que não sai da memória. Trata-se do marcado por Rogério Ceni, na final do Paulistão 2000, contra o Santos, que terminou 2 a 2 e garantiu o nosso 20º título estadual. 

Depois de tomar o gol de Dodô, que abriu o placar, o goleiro são-paulino empatou a parada após acertar cobrança de falta magistral. Sem chances para Carlos Germano, a bola bateu no travessão e entrou no fundo da rede. 

Em pé: Edmílson, Rogério Ceni, Rogério Pinheiro, Álvaro, Evair, Alencar, Pimentel e Alexandre. Agachados: Marcelinho Paraíba, Fabiano, Edu, Vágner, Belletti, Fábio Aurélio, Sandro Hiroshi e Carlos Miguel. Crédito: Reprodução

No segundo tempo, o Peixe ainda fez 2 a 1, com Rincón de pênalti, mas Marcelinho Paraíba, em outra cobrança magnífica de falta, voltou a empatar para o Clube da Fé e fechou o placar.

Para celebrar a obra de arte de Rogério Ceni, que completou 23 anos nesta semana, falamos algumas curiosidades daquele campeonato. Confira abaixo:

GOL RELÂMPAGO
O Tricolor venceu o primeiro jogo da decisão, por 1 a 0, com gol de França. O detalhe é que a rede balançou com menos de um minuto de partida, logo na primeira jogada. O resultado foi importante para o time então dirigido por Levir Culpi. Com melhor campanha do que o alvinegro, o Clube da Fé entrou em campo na decisão podendo perder por um gol de diferença.

Evair comemora gol com a camisa do SPFC. Crédito: Reprodução

ÍDOLO RIVAL NO TRICOLOR
França foi o artilheiro do campeonato com 18 gols, mas não jogou a finalíssima pois estava suspenso. Seu substituto foi Evair, o mesmo que marcou época com a camisa do Palmeiras. Sua experiência foi importante para o time não se desestruturar quando ficou em desvantagem no último jogo. Com o manto preto, branco e vermelho, o atacante marcou 9 gols em 31 jogos.

ARMA MORTAL
Cobranças de falta eram uma arma poderosa para o SPFC. Naquela edição do Paulistão, Rogério Ceni e companhia marcaram seis gols dessa forma. 3 foram do goleiro, dois de Marcelinho Paraíba e um do lateral Fábio Aurélio.

ÚLTIMO TÍTULO DO RAÍ
O ídolo são-paulino se aposentou pouco depois desse Paulistão, ou seja, esse foi o último troféu que o Camisa 10 levantou no Clube da Fé. Naquela edição, Raí marcou um gol. Ele aconteceu na estreia do Tricolor na competição, em Ribeirão Preto, na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo.

ALÉM DA FINAL
Antes da final, SPFC e Santos se enfrentaram duas vezes durante a terceira fase do torneio. No Morumbi, vitória do Peixe por 2 a 1. Na Vila Belmiro, empate em 1 a 1. 

DOIS ÁRBITROS POR JOGO
Essa edição do estadual ficou marcada pelo fato da Federação Paulista escalar dois árbitros para apitarem ao mesmo tempo. A decisão, por exemplo, foi comandada por Alfredo dos Santos Loebling e Ílson Honorato dos Santos.

Vai, São Paulo!

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