TBT SPFC: 18 ANOS DO TRI DA LIBERTADORES

 Time do SPFC tricampeão da Libertadores. Crédito: Reprodução Gazeta Press

São-Paulinos de plantão!

14 de julho de 2005. Este foi o dia que o São Paulo pintou a América de preto, branco e vermelho e conquistou a Copa Libertadores pela terceira vez. Na primeira final entre dois clubes do mesmo país na competição, Rogério Ceni, Amoroso, Mineiro e companhia bateram o Athlético-PR, em uma goleada histórica, no Morumbi, que terminou 4 a 0 para os paulistas.

Depois da guerra de bastidores entre as duas instituições, que acabou tirando a Arena da Baixada da decisão por não ter capacidade suficiente, o Tricolor mostrou toda a sua superioridade no campo. No primeiro jogo, no Beira-Rio, empate em 1 a 1, o que deixou o Clube da Fé em situação confortável para a partida decisiva.

Aliás, esse foi o ponto principal para vencer. O Furacão tinha um time valente, já que compensava a falta de técnica dos seus jogadores com muita raça e virilidade. O SPFC igualou esse aspecto ao chegar em casa com o empate no sul e mostrar muita força mental e física. Luizão correu como um aspirante, Rogério Ceni fechou a baliza, Mineiro e Josué caçaram todos que estavam com camisa rubro-negra, Cicinho vibrou a cada bola afastada e Amoroso decidiu.

Rogério Ceni levanta a Libertadores. Crédito: Reprodução Gazeta Press

E não foi só porque abriu o placar aos 16 minutos do primeiro tempo, mas também porque teve personalidade de campeão, chamando a responsabilidade para si ao incomodar a defesa paranaense. Por exemplo, Cocito, que era conhecido por catimbar e entrar forte em todas as jogadas, murchou ao tomar olé do atacante.

Tudo bem que o placar elástico poderia não ter acontecido se Fabrício tivesse convertido um pênalti, no final da etapa inicial. O fato é que ele errou. Ceni e Lugano desestabilizaram o atleta, que acabou acertando a trave.

Se o CAP foi para o intervalo abalado, na volta ficou tonto de vez. Fabão, Luizão e Tardeli selaram a goleada e o São Paulo desfilou no gramado até o árbitro argentino Horácio Helizondo apitar o final de jogo e o tão sonhado tricampeonato da Libertadores chegar no Cicero Pompeu de Toledo.

NOTAS:

Rogério Ceni – Não fez defesas difíceis, mas desestabilizou Fabrício na hora do pênalti. 10!

Fabão – Decidiu atrás e na frente, já que tirou todas as bolas na defesa e marcou o segundo do SPFC. 9,5!

Diego Lugano – Ajudou na catimba na hora do pênalti. Firme nas divididas e nas bolas aéreas. 10!

Alex Bruno – Não foi brilhante como os dois companheiros, mas fez o simples o tempo inteiro. 7,5!

Cicinho – Vibrante e decisivo na bola parada. Cobrou o escanteio que original o gol de Fabão. 9,5!

Josué – O que marcou, desarmou e caçou o adversário foi brincadeira. 8,0!

Mineiro – Outro que não deixou o Athlético jogar. Assistência para Tardelli fechar o placar. 9,5!

Danilo – Se movimentou pelo campo inteiro. Participou do primeiro gol. 9,0!

Júnior – Sua experiência foi fundamental para o SPFC não entrar nas provocações do Furacão. Começou a jogada do terceiro gol. 8,5!

Amoroso – Falou que ia mudar o nome do estádio para Morumtri e mudou. Abriu o placar e permitiu que o tri viesse sem sofrimento. 10!

Luizão – Se despediu do clube com um lindo gol. 9,5!

Souza, Diego Tardelli, Fábio Santos – Souza foi correto e participativo. 7,5! Tardelli ganhou de presente a oportunidade de fazer o gol do título. 8,0! Fábio Santos entrou nos últimos minutos, então sem nota!

Paulo Autuori – Seu estilo calmo e sereno foi importante para a maturidade demonstrada na decisão. Fez com que o time não entrasse na pilha do adversário. 10!


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