São-Paulinos
de plantão!
14 de julho de
2005. Este foi o dia que o São Paulo pintou a América de preto, branco e vermelho
e conquistou a Copa Libertadores pela terceira vez. Na primeira final entre
dois clubes do mesmo país na competição, Rogério Ceni, Amoroso, Mineiro e
companhia bateram o Athlético-PR, em uma goleada histórica, no Morumbi, que
terminou 4 a 0 para os paulistas.
Depois da
guerra de bastidores entre as duas instituições, que acabou tirando a Arena da
Baixada da decisão por não ter capacidade suficiente, o Tricolor mostrou toda a
sua superioridade no campo. No primeiro jogo, no Beira-Rio, empate em 1 a 1, o
que deixou o Clube da Fé em situação confortável para a partida decisiva.
Aliás, esse
foi o ponto principal para vencer. O Furacão tinha um time valente, já que compensava
a falta de técnica dos seus jogadores com muita raça e virilidade.
O SPFC igualou esse aspecto ao chegar em casa com o empate no sul e mostrar muita força mental e física. Luizão correu como um aspirante, Rogério Ceni fechou a baliza, Mineiro
e Josué caçaram todos que estavam com camisa rubro-negra, Cicinho vibrou a cada
bola afastada e Amoroso decidiu.
E não foi só
porque abriu o placar aos 16 minutos do primeiro tempo, mas também porque teve personalidade de
campeão, chamando a responsabilidade para si ao incomodar a defesa paranaense.
Por exemplo, Cocito, que era conhecido por catimbar e entrar forte em todas as
jogadas, murchou ao tomar olé do atacante.
Tudo bem que
o placar elástico poderia não ter acontecido se Fabrício tivesse convertido um pênalti, no final da etapa inicial. O fato é que ele errou. Ceni e Lugano desestabilizaram
o atleta, que acabou acertando a trave.
Se o CAP foi
para o intervalo abalado, na volta ficou tonto de vez. Fabão, Luizão e Tardeli
selaram a goleada e o São Paulo desfilou no gramado até o árbitro argentino Horácio
Helizondo apitar o final de jogo e o tão sonhado tricampeonato da Libertadores
chegar no Cicero Pompeu de Toledo.
NOTAS:
Rogério Ceni
– Não fez defesas difíceis, mas desestabilizou Fabrício na hora do pênalti. 10!
Fabão – Decidiu
atrás e na frente, já que tirou todas as bolas na defesa e marcou o segundo do
SPFC. 9,5!
Diego Lugano
– Ajudou na catimba na hora do pênalti. Firme nas divididas e nas bolas aéreas. 10!
Alex Bruno –
Não foi brilhante como os dois companheiros, mas fez o simples o tempo inteiro.
7,5!
Cicinho –
Vibrante e decisivo na bola parada. Cobrou o escanteio que original o gol de
Fabão. 9,5!
Josué – O
que marcou, desarmou e caçou o adversário foi brincadeira. 8,0!
Mineiro –
Outro que não deixou o Athlético jogar. Assistência para Tardelli fechar o
placar. 9,5!
Danilo – Se movimentou
pelo campo inteiro. Participou do primeiro gol. 9,0!
Júnior – Sua
experiência foi fundamental para o SPFC não entrar nas provocações do Furacão. Começou
a jogada do terceiro gol. 8,5!
Amoroso – Falou
que ia mudar o nome do estádio para Morumtri e mudou. Abriu o placar e permitiu
que o tri viesse sem sofrimento. 10!
Luizão – Se despediu
do clube com um lindo gol. 9,5!
Souza, Diego
Tardelli, Fábio Santos – Souza foi correto e participativo. 7,5! Tardelli
ganhou de presente a oportunidade de fazer o gol do título. 8,0! Fábio Santos
entrou nos últimos minutos, então sem nota!
Paulo
Autuori – Seu estilo calmo e sereno foi importante para a maturidade
demonstrada na decisão. Fez com que o time não entrasse na pilha do adversário. 10!
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