São-Paulinos de plantão!
Quero compartilhar um dos motivos da Libertadores de 1992 ser especial para mim.
A primeira vez a gente nunca esquece. Uma das minhas grandes lembranças que tenho é a minha estreia no torneio. O primeiro jogo que assisti da competição in loco foi a goleada do São Paulo, sobre o Criciúma, no Morumbi. A partida terminou 4 a 0, com gols de Raí, Palhinha, Elivelton e Muller.
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Na oportunidade, tinha cinco anos e meu pai me levou para uma noite que até hoje é mágica em minha memória. E não só porque vi um show do time de Telê Santana, mas também porque encarei minha primeira partida noturna em um estádio. Depois de três décadas, ainda vem na minha cabeça a imagem daquele gramadão verde e o branco luminoso que os refletores traziam do uniforme do SPFC.
Quanto ao jogo em si, as vezes vem flashes de um lance ou outro. É claro que na época ainda não entendia direito a fórmula de disputa do campeonato, ou seja, que aquele jogo em si era uma espécie de revanche (na ida, o Tigre meteu 3 a 0) e tudo mais. No entanto, já sabia escalar o Tricolor. Raí, Zetti, Muller e Telê Santana eram meus heróis!
+ Especial 92: Criciúma 3x0 São Paulo - Fase de Grupos Libertadores
+ Especial 92: San José 0x3 São Paulo - Fase de Grupos Libertadores
+ Especial 92: Bolívar 1x1 São Paulo - Fase de Grupos Libertadores
+ Especial 92: São Paulo 1x1 San José - Fase de Grupos Libertadores
Aliás, naquela noite o São Paulo jogou com Zetti; Cafú, Antônio Carlos, Ronaldão e Nelsinho; Pintado (Sidnei), Adílson, Raí e Palhinha (Macedo), Muller e Elivélton.
Se muitos falam que a relação do futebol brasileiro com a Libertadores mudou em 17 de junho, quando o São Paulo foi campeão contra o Newell's Old Boys-ARG, a minha com a competição mudou antes disso, mais especificamente no dia 1º de abril, após esse show de Raí e companhia.
Vai, São Paulo!
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