São-Paulinos de plantão!
Mesmo depois dos 3 a 0 no Morumbi, a classificação do São Paulo para a final da Libertadores de 1992 não foi fácil. O Barcelona de Guayaquil foi valente e arrancou um 2 a 0 em casa. É isso mesmo! Os equatorianos ficaram a um gol de levar a disputa para pênaltis.
O Tricolor até que conseguiu criar algumas oportunidades de marcar, como no início do segundo tempo, em que Muller arrancou em velocidade e chutou para a boa defesa de Ceballos. No entanto, isso não foi suficiente para tirar o domínio dos donos da casa. Aos seis do segundo tempo, Gavica fez 1 a 0 depois de lançamento pela direita.
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A partir daí, a pressão do Barcelona só aumentou. O segundo gol saiu aos 43 minutos com Gilson. Após cabeçada fraca do atleta, Zetti tomou um verdadeiro frango ao tentar encaixar a bola com as mãos. Ronaldão tirou a pelota em cima da linha, mas a arbitragem acabou confirmando o tento dos donos da casa. Nos minutos finais, o bombardeio amarelo continuou mas o Clube da Fé sobreviveu e a partida terminou 2 a 0.
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Depois de 18 anos, o São Paulo chegou na final da Libertadores. Um resultado histórico! Assim como em 1974 (enfrentou o Independiente), um argentino na decisão. Dessa vez, o Newell's Old Boys, de Rosário. Nos próximos textos, vamos falar mais sobre esse timaço dirigido por Marcelo "El Loco" Bielsa.
BARCELONA DE GUAYAQUIL 2X0 SÃO PAULO - LIBERTADORES 1992
Data: 03/06/1992
Local: Guayaquil, Equador
Estádio: Estádio Monumental Isidro Romero Carbo
Árbitro: Ernesto Filipi
Público: 25.000 pagantes
Gols: Gavica aos 6' do 2ºT e Gilson aos 43' do 2ºT
BARCELONA DE GUAYAQUIL: José Cevallos; Pedro Monzón, Claudio Alcivar, Bayron Tenorio (Jose Gavica) e Jimmy Montanero; Fredys Bravo, Insúa, Julio Rosero e Gilson de Souza; Ramón Bernuncio e Carlos Muñoz. Técnico: Jorge Habegger.
SÃO PAULO: Zetti; Cafú, Antônio Carlos, Ronaldão e Adílson; Suélio, Pintado Raí (Macedo) e Palhinha; Muller, e Rinaldo. Tmécnico: Telê Santana.
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